Distúrbio da Dismorfofobia Corporal: Anormalidades no Processamento Visual
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Meta-Description: Explore as descobertas de pesquisadores da UCLA que revelam anormalidades no processamento visual em indivíduos com distúrbio da dismorfofobia corporal, sugerindo uma conexão com o transtorno obsessivo-compulsivo.
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Excerpt: Um estudo da UCLA identificou anormalidades significativas no processamento visual em pessoas com distúrbio da dismorfofobia corporal (BDD), oferecendo novas perspectivas sobre o tratamento deste transtorno psiquiátrico complexo.
Introdução:
O espelho pode mentir, especialmente para aqueles que sofrem de distúrbio da dismorfofobia corporal (BDD), uma condição psiquiátrica marcada por uma imagem distorcida de si mesmo. Pesquisadores da Universidade da Califórnia em Los Angeles (UCLA) descobriram que as anormalidades no processamento visual são um fator chave nesse distúrbio, o que pode explicar por que indivíduos com BDD percebem-se de maneira distorcida e feia. Este artigo explora essas descobertas e discute suas implicações para futuros tratamentos.
O Estudo da UCLA sobre BDD:
O estudo publicado na "Archives of General Psychiatry" analisou 17 pacientes com BDD e comparou-os com 16 pessoas saudáveis, controladas por sexo, idade e nível de educação. Os participantes foram submetidos a imagens funcionais por ressonância magnética (fMRI) enquanto visualizavam fotos de seus próprios rostos e de um ator familiar, tanto em versões inalteradas quanto alteradas para destacar diferentes elementos do processamento visual.
Os resultados mostraram que, ao visualizar seus próprios rostos, indivíduos com BDD exibiam atividade cerebral anormal nos sistemas de processamento visual, particularmente em resposta a imagens que destacam a forma geral do rosto e a relação entre os traços faciais. Além disso, padrões de ativação incomuns foram observados nos sistemas frontoestriatais, que ajudam a controlar e guiar o comportamento e a manter a flexibilidade emocional.
Conexão com o Transtorno Obsessivo-Compulsivo (TOC):
A pesquisa também indicou que os mesmos sistemas cerebrais são hiperativos tanto no BDD quanto no TOC, sugerindo uma ligação entre esses dois transtornos. Esse achado apoia a hipótese de que caminhos neurais semelhantes podem estar envolvidos em ambas as condições, o que poderia abrir caminho para tratamentos mais integrados e direcionados.
Links Externos e Recursos:
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Conclusão:
Este estudo da UCLA não apenas ilumina o entendimento do BDD, mas também sugere uma nova direção para abordar tanto o BDD quanto o TOC. Com uma compreensão mais profunda das bases neurais que contribuem para o BDD, profissionais de saúde mental podem desenvolver tratamentos mais eficazes que abordem as raízes do problema, melhorando significativamente a qualidade de vida dos afetados.
Este artigo é um convite para repensar como percebemos e tratamos distúrbios de imagem corporal, com a esperança de que avanços na compreensão do cérebro possam levar a melhores estratégias de intervenção e um futuro mais promissor para aqueles que lutam contra essas condições desafiadoras.